segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Amores voláteis

Às vezes me pergunto se ele realmente existe...

Se é real porque é tão difícil tocá-lo?
Se é tão intenso como não se pode mensurá-lo?

Se amar é dividir, compartilhar, por que sempre queremos o amor só pra nós?
Se o amor é livre, porque não conseguimos deixá-lo ir?
Por que não aceitamos quando ele acaba?
Ou quando se transforma?
O que determina o fim de um amor?

Ama-se mais a ideia de amar alguém do que alguém em si
A ideia de ter alguém que pensa e cuida de você o tempo todo
E aí é que se perde a linha tênue entre o amor e a dependência, o comodismo
Mas não é egoísmo prender um amor só para alimentar sua carência?
O ser humano precisa se habituar a conviver consigo mesmo

Chego a conclusão de que não existem amores perfeitos
Amor exige dedicação, companheirismo e mais um milhão de coisas
É uma luta diária contra seus próprios medos e anseios
E mesmo contendo todos os ingredientes, não significa que a receita vai dar certo!

Mas afinal, quem disse que precisa ser eterno?


"Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure..." (VM)

3 comentários:

  1. rubinho curtiu isso! =]

    amo
    vc
    sem mais

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  2. Se o que sinto hoje é tão grande que chamo de amor, como ele pode amanhecer maior amanhã? Isso invalida eu tê-lo chamado de amor? Não sei. Só sei que mesmo sem saber ainda amo, continuarei insistindo mesmo sem saber sentir.

    Lindo texto Má.

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  3. Ownn!!! Mari!!! Como assim? Falando de amor...rsrsrsrsrs

    Lindo, lindo, lindo!

    Abraço!!!

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